Como criar um e-commerce ai press

Como criar um e-commerce

Como criar um e-commerceNesse artigo, focaremos no lado de negócios da criação de uma loja virtual: quais são os pontos de atenção para que sua empresa seja bem sucedida.

Pontos de atenção na abertura da loja virtual
Os principais pontos de atenção são: plataforma, pagamentos e antifraude, segurança, marketing, suporte, backoffice e frete.

Plataforma
A plataforma é uma das primeiras e mais importantes decisões a serem tomadas por uma pessoa que deseja montar sua loja virtual.

A escolha da plataforma é importante pois ela é a base da sua loja: tudo que você construir estará apoiado nela e, por isso, é essencial escolher uma de qualidade e que seja flexível – podendo ser alterada para suas necessidades e preferências.

As lojas virtuais costumam trocar de plataforma a cada três anos; por isso, tenha em mente que você deve escolher uma que supra suas necessidades agora, mas também te atenda no longo prazo. (Um dos erros mais frequentes é utilizar uma plataforma muito pequena/limitada e ser obrigado a utiliza-la por alguns anos, impedindo que seu negócio cresça na máxima velocidade.)

Existe três tipos de plataformas no mercado: gratuitas, de código fonte aberto e pagas. As gratuitas são muito limitadas e não permitem que você customize sua página. As de código fonte aberto são gratuitas, mas demandam que você tenha conhecimentos específicos da plataforma ou contrate especialistas; além do distribuidor não oferecer suporte. As pagas costumam ter suporte de qualidade e te oferecem a possibilidade de customizar a plataforma, mas cobram uma porcentagem da sua receita.

Recomendo começar a busca pelas plataformas de e-commerce que são mantenedoras do Ecommerce Brasil, além da lista atualizada de plataformas mantida pelo projeto.

Pagamentos
Receber pagamentos é, obviamente, fundamental para manter sua loja virtual operando de forma saudável. Por isso, recomendo que você dê bastante atenção à essa escolha. Existem três maneiras de você receber pagamentos online:

Intermediadores de pagamentos – os intermediadores são a solução mais recomendada para quem está começando uma loja virtual. Os intermediadores são mais simples de utilizar que as outras opções (tanto do ponto de vista técnico quanto de negócios) e ajudam o lojista em duas frentes: assumem o risco de fraude e fazem adiantamento de recebíveis. Os intermediadores costumam cobrar uma taxa fixa por transação mais um variável sobre o valor da venda.
Gateways de pagamento – os gateways oferecem soluções mais robustas de pagamentos e garantem conexões mais estáveis com as redes de adquirência (como Cielo e Redecard). Diferentemente dos intermediadores, cobram apenas uma taxa fixa por transação – o que torna a solução mais barata. Entretanto, o lojista precisará contratar outros serviços, como anti-fraude; e lidará diretamente com a adquirente na negociação por adiantamento de recebíveis e taxas.
Integração direta com a adquirente – Essa é a opção para lojistas mais experientes com equipes dedicadas de desenvolvimento e que entendam de segurança. Assim como com o gateway de pagamento, você tem contato direto com o adquirente e pode negociar taxas livremente. Além disso, você tem controle de toda a experiência do usuário – o que pode ser bom ou ruim.
Se você está começando agora e pretende crescer sua loja virtual com tranquilidade, recomendo que comece por um intermediador de pagamento. Se pretende investir um volume significativo em marketing, pode fazer mais sentido pular para um gateway de pagamentos.

Outros autores do E-Commerce Brasil já postaram diversas dicas de como escolher uma ferramenta de pagamentos e quais funcionalidades analisar antes de tomar a decisão.

Para ajudar ainda mais sua escolha, o E-Commerce Brasil mantém uma lista de empresas que fornecem serviços de pagamentos.

Anti-fraude
Receber pagamentos na Internet exige algumas preocupações adicionais (em comparação com o mundo físico). Uma dessas preocupações é a fraude: o ‘cliente’ compra com um cartão de crédito roubado, você envia o produto e dias depois o pagamento via cartão é desfeito. Resultado: você fica sem o produto e sem o dinheiro.

Diferentemente do mundo físico, em que a rede de adquirência se responsabiliza pelo pagamento das fraudes; nas vendas pela Internet (também chamadas de vendas não-presenciais), quem se responsabiliza pelo pagamento da fraude é o lojista.

Por isso, sempre que você for pensar em como receber pagamentos pela Internet precisará pensar, também, em qual empresa/método de detecção de anti-fraude irá usar.

Como falamos no item anterior, se você utilizar um intermediador de pagamentos, não precisa se preocupar com isso – o intermediador toma conta de tudo para você. Entretanto, ao utilizar um gateway ou integração direta, você vai precisar contratar um serviço de anti-fraude.

Alguns fornecedores de anti-fraude podem ser encontrados na página de Fornecedores de segurança do E-Commerce Brasil.

Segurança
Ao montar sua loja virtual, você deve ser preocupar com segurança por dois motivos: 1) seus potenciais clientes se preocupam com isso; 2) você deve proteger os dados de compra dos seus clientes.

Os potenciais clientes da sua loja virtual se preocupam a segurança das informações de compra deles (como endereço completo, número de cartão de crédito, etc). Por causa disso, você deve demonstrar que se preocupa com a segurança do mesmo, pois isso deixará o usuário mais confortável para comprar. Além disso, caso você aceite transações diretamente na sua página, é obrigado a utilizar ferramentas de proteção de dados na sua loja.

Existem dois tipos de segurança fundamentais em todo e-commerce:

SSL (Secure Socket Layer) – se você possui ferramentas de cadastro ou compra na sua loja virtual, é obrigatório o uso de SSL. O SSL funciona como uma proteção para todos os dados que seus usuários inserem em formulários, assim, você impede que um invasor roube informações de cadastro de seus clientes. (Caso você aceite transações na Internet, as redes de adquirência – a Cielo, por exemplo – exigirão que você utilize um SSL.)
Scan de Aplicação e IP – o Scan de Aplicação e IP busca vulnerabilidades no seu site que permitiriam que uma pessoa mal intencionada consiga acessar seu banco de dados e roubar informações. Dessa forma, o Scan encontra essas falhas e as aponta para sua equipe de desenvolvimento corrigir.
Como de costume, o E-Commerce Brasil mantém uma lista de fornecedores de segurança para e-commerce.

Vale lembrar que tão importante quanto proteger as informações do seu cliente é demonstrar para eles sua preocupação. Por causa disso, selos reconhecidos que indiquem a alta segurança de seu site tendem a ter um impacto positivo na sua loja virtual: muitas vezes a presença desses selos aumenta as taxas de conversão e vendas.

Marketing
Não basta escolher a plataforma, contratar um meio de pagamento e antifraude e ter um site seguro se você não tem visitantes! Por isso, você precisa dedicar uma parte do seu tempo e dinheiro para captação de novos clientes para sua loja virtual.

Listamos as principais fontes de tráfego que você pode utilizar para potencializar seu e-commerce:

Conteúdo – criar bom conteúdo é uma das melhores maneiras de atrair visitantes com potencial de comprar para sua loja virtual. É um método barato e que traz bastante resultado no longo prazo. Segundo pesquisa do eBricks, a criação de conteúdo é muito relevante para criar uma boa relação com seus consumidores.
Redes sociais – as redes socias são um ótimo (e barato canal) para começar a construir a marca da sua loja virtual. Crie uma conta no Facebook e Twitter e comece a publicar conteúdo relevante para seus clientes. Pode postar seu conteúdo próprio ou de outros sites.
Google Adwords – Adwords é uma ferramenta de anúncios do Google. Funciona muito bem para empresas que tem verba de marketing e podem investir nesse canal, pois geram um volume de visitantes grande e no curto prazo – essencial para gerar as primeiras vendas.
Aumento de conversão – depois de trazer tráfego para seu site, é hora de ser preocupar em tornar esses visitantes em clientes. Ou seja, o objetivo é aumentar a conversão de visitantes para clientes; essa proporção é chamada de taxa de conversão. Existem diversas ferramentas que te ajudam a aumentar sua taxa de conversão.
Email Marketing – o email marketing é o melhor canal de vendas de toda loja virtual. Por isso, você deve se preocupar em manter uma lista de todos seus clientes para poder vender novamente para eles! Existem ferramentas que podem te auxiliar na gestão da lista de emails.
O E-Commerce Brasil mantém uma lista dos fornecedores de marketing (tanto as agências quanto os fornecedores de marketing) atualizada! Os fornecedores são separados em duas categorias: Marketing de Performance e Email Marketing.

Suporte
Depois de trazer as primeiras visitas e vendas, você vai precisar se preocupar com o suporte desses clientes. Tanto o pré-venda quanto o pós-venda. Depois da “Lei do E-commerce” (explicamos em detalhes mais abaixo), todas as empresas que operam nesse mercado precisam oferecer suporte 24/7 para seus clientes.

Se você está começando agora, é provável que você mesmo vá fazer o suporte, diretamente por email e seu telefone. Num segundo momento, ferramentas de gestão de processos de suporte (como o Zendesk) serão úteis para ajudar você a se organizar. Num terceiro momento, em que você já terá uma equipe, ferramentas mais sofisticadas serão bastante importantes para trazer eficiência.

Quando você chegar nesse nível, os fornecedores indicados pelo E-Commerce Brasil serão de bastante utilidade.

Backoffice e ERP
Assim que sua operação começar a ficar mais complexa, você precisará de um sistema que facilite sua operação e automatize alguns processos da sua loja virtual.

Segundo Samuel Gonsales, toda loja virtual – mesmo as mais básicas – possui os seguintes processos:

Receber o pedido de venad que foi gerado na plataforma
Verificar os pagamentos (boletos, cartões, depósitos bancários, etc)
Separar as do pedido e conferir a separação (picking)
Embalar as mercadorias (packing)
Emitir as notas fiscais eletrônicas e etiquetas
Expendir e/ou despachar as mercadorias
Acompanhamento da entrega do pedido (mantendo o cliente informado)
Uma ferramenta de ERP/Backoffice se conecta a sua plataforma de e-commerce e automatiza o controle desse passo-a-passo que mencionamos. Assim que sua operação ficar maior (acima de 10 pedidos por dia), uma ferramenta desse tipo será fundamental para você ganhar tempo.

Como o ERP se conecta a sua plataforma, é importante escolher previamente uma plataforma que permita esse tipo de integração. Caso contrário, você terá problemas de gestão no futuro.

Para conhecer as melhores ferramentas de backoffice e ERP do mercado, leia a lista curada pelo E-Commerce Brasil.

Logística e Frete
A logística da sua loja virtual é muito relevante para o sucesso da mesma, pois uma experiência ruim marca fortemente o cliente e ele não voltará a comprar. Por causa disso, é ideal dedicar tempo de planejamento para escolher a forma de entrega da sua loja.

Existem, de maneira resumida, duas maneiras de realizar a entrega:

Correios – os Correios são o meio mais simples de começar a realizar suas entregas. Há, entretanto, um limite de 30kg por envio e de dimensões; e o risco de ser prejudicado por greves e outras paralisações.
Transportadoras – são mais estáveis que os Correios, pois o risco de greves é muito menor; além disso, não há problemas com limitação de peso e tamanho. Entretanto, essa opção não vale a pena para quem possui uma operação pequena.
Marcio Eugênio, da D Loja Virtual, escreveu um artigo excelente com dicas para escolher a forma de entrega. Recomendo a leitura!

Quando sua operação começar a crescer, faz sentido buscar um operador logístico (em inglês, third-party logistics provider, ou 3PL). O operador logístico toma conta de toda a logística da sua loja virtual (desde gestão de estoques até picking e packing).

Par conhecer as transportadores e os operadores logísticos, basta dar uma lida na lista do E-Commerce Brasil.

Legislação
Depois da promulgação da Nova Lei do E-commerce, nenhum lojista pode descuidar das regras definidas para toda loja virtual.

Recomendo que você leia com bastante atenção as regras para evitar problemas jurídicas no futuro. Para facilitar, enumeramos os principais pontos:

Informar dados da empresa – O lojista é obrigado a informar no rodapé das páginas as seguintes informações da loja vista: CNPJ/CPF, endereço, nome da empresa (ou do vendedor).
Discriminar despesas adicionais, como frete e seguro – É obrigatório que o lojista discrimine todas as despesas embutidas na compra: como frete e seguro.
Atendimento ao consumidor – todo lojista deve oferecer pelo menos um canal de atendimento para os clientes.
Direito de arrependimento em 7 dias – o consumidor pode trocar o produto até 7 dias depois de fazer a compra; sem qualquer restrição por parte do lojista.
Troca de produtos com defeito – a mesma regra vale para clientes que compraram um produto com defeito. Se o produto for um bem não durável, o prazo para troca é de 30 dias. Se for um bem durável, é de 90 dias.
Outras fontes de informação
A busca por informação sobre como montar uma loja virtual nunca termina! Esse artigo foca apenas nos primeiros passos da abertura de uma loja, mas outros sites e artigos fornecem uma visão mais específica de cada assunto que envolve a criação e manutenção do seu ecommerce.

O passo a passo para criar seu e-commerce
O processo de criação do e-commerce é tão intuitivo quanto o tutorial que fizemos sobre como criar um blog.

Confira o passo a passo:

Compre o domínio
Escolha uma ferramenta de e-commerce
Selecione o modo de pagamento
Escolha o tipo de produto: físico ou digital
Cuide da logística
Dica bônus!
1. Compre o domínio
Assim como em qualquer outro site, a escolha do domínio deve estar relacionada ao produto que você venderá em seu e-commerce , ser um nome simples e de fácil assimilação. O processo de compra de domínio deve ser feito pelo site Registro.br. Se você já possui um site, pode criar um diretório dentro dele para sua loja, ex: www.modaplussize.com/loja (URL fictícia)

2. Escolha uma ferramenta de e-commerce
Caso você não tenha conhecimento técnico em programação, o mais indicado é utilizar ferramentas de e-commerce online.

Além de várias possibilidades de customização, essas plataformas reúnem todas as funcionalidades que você precisa para começar. Existem serviços como Loja Integrada, Loja Virtual, Minestore, Shopfy, Nuvemshop que oferecem soluções inteligentes para criar sua loja online. Cabe a você estudar cada uma delas e decidir qual atende melhor suas necessidades.

Uma boa dica é pesquisar em grupos do Facebook sobre e-commerces, pois você fica conhecendo a opinião das pessoas que utilizam estes serviços e pode tomar uma decisão mais bem informada. (Em breve, teremos um post aqui no blog, específico sobre plataformas de lojas virtuais, continue nos acompanhando!)

3. Selecione o modo de pagamento
Na própria ferramenta de e-commerce, você consegue configurar as opções de pagamento para seus produtos, incluindo depósito em conta, cartão de crédito, paypal, boleto, etc. Lembramos que é importante oferecer o maior número de formas de pagamento para seu cliente, desde que isso não prejudique seu lucro ou afete sua logística de negócios.

4. Escolha o tipo de produto: físico ou digital
A escolha do produto que você venderá pode ser tanto o primeiro passo do processo de criação de seu e-commerce, como o último, mas é, com certeza, um dos mais importantes, já que ela impactará nas etapas de distribuição e logística.

Os produtos físicos são a escolha mais comum porque este é o tipo de mercado com o qual estamos mais acostumados. São bens de consumo duráveis ou não duráveis, como livros, alimentos, roupas, sapatos, etc.

Já os produtos digitais são distribuídos online e, geralmente, são conteúdos educativos como ebooks, cursos online, softwares e serviços de assinatura.

>> Para entender mais sobre o mercado de produtos online, clique aqui.

Além da logística mais simples, no caso de produtos digitais suas vendas são escaláveis e não existe limite para a quantidade de transações que você pode fazer, pois a disponibilização de seu produto não depende de estoque. Enquanto ele estiver à venda, você pode gerar renda a partir dele.

Em contrapartida, esses produtos estão mais sujeitos à pirataria e ampla distribuição online. Portanto, é preciso ter um cuidado extra em sua distribuição. Algumas plataformas de ensino à distância como o Hotmart Club, possuem mecanismos para inibir esse tipo de prática, mas vale ressaltar que a pirataria é um crime comum, portanto, cada vez mais difícil de erradicar.

5. Cuide da logística
Um dos fatores que deixa as pessoas mais inseguras na hora de comprar online é o fato de que elas não “levam” o produto para casa após o pagamento, com exceção aos produtos digitais que acabamos de citar, que podem ser acessados a partir do momento que o pagamento é aprovado.

Portanto, um dos maiores desafios do empreendedor que quer ter um e-commerce é criar uma logística de distribuição que seja funcional tanto para ele, como para o comprador. É preciso definir se os produtos serão feitos por encomenda ou se haverá um estoque para venda, e se houver um estoque, quantas unidades ficarão disponíveis.

Além disso, você deve pensar nas melhores opções para o transporte da mercadoria. E-commerces menores utilizam os correios, por ser um serviço com um preço acessível e que atende todo o país. Mas, dependendo de seu nível de demanda, talvez seja interessante pensar em métodos de entrega alternativos, como transportadoras.

Algumas lojas físicas que também possuem e-commerce dão para o consumidor a opção de pegar a encomenda na loja e, dessa forma, economizar com o frete.

Dica extra: Crie um e-commerce dentro de sua página no Facebook
Você não precisa pagar ao Facebook para adicionar e comercializar seu produto. Para adicionar uma seção Loja à sua página, siga o tutorial abaixo:

Clique na seção Loja em sua página. Se não encontrar essa guia, clique em Configurações, no canto superior esquerdo e,em seguida, na opção Editar Página. Neste menu selecione o botão Adicionar uma guia.
Se você concordar com os Termos e Políticas de Comércio, clique em Continuar. Por motivos de segurança, sua senha do Facebook poderá ser solicitada novamente.
Selecione a opção Mensagem para comprar para que seus clientes possam entrar em contato quando estiverem interessados em algum produto, ou Finalizar a compra em outro site para enviar os clientes para outra página, para concluir a compra. Em seguida, clique em Continuar.
Escolha a moeda que você deseja utilizar em suas transações. Essa moeda será aplicada a todos seus produtos e não poderá ser trocada, a menos que você exclua sua seção Loja e crie uma nova.
Clique em Salvar.
Concluído esse passo, você pode começar a inserir seus produtos.

Tendências para ficar de olho
Nos próximos anos o mercado eletrônico deve passar por algumas mudanças para se adaptar às necessidades dos consumidores. Confira algumas tendências e como você pode se adaptar a elas.

E-commerce cada vez mais responsivos
Apesar da maioria das pessoas acessar a internet via dispositivos móveis, muitas lojas virtuais ainda não se adaptam bem à telas menores, como a do smartphone. A tendência é que nos próximos anos, essa realidade mude, já que o design responsivo é um dos itens que mais influencia na experiência do usuário.

Novas formas de pagamento
Algumas empresas como Apple, Amazon e Paypal já estão testando novas formas de pagamento para seus produtos. A ideia é que, em breve, o consumidor não precise mais de cartões de crédito e possa usar a digital ou qualquer outro tipo de identificação para concluir a compra. O objetivo dessa mudança é aumentar a confiabilidade do processo como um todo, e reduzir fraudes envolvendo meios de pagamento, como o cartão de crédito.

Análise do comportamento do consumidor
Esse item não é mais uma tendência, pois já faz parte da realidade de quem trabalha com vendas online. Algumas ferramentas, como o Google Trends, que mostra as buscas mais realizadas no momento, e o Google Analytics, que revela o comportamento dos visitantes dentro de sua página, podem te dar informações valiosas sobre sua audiência e ajudá-lo a atrair mais clientes.

Programas de pontos
Atualmente, várias empresas trabalham com esse modelo, no qual o cliente é recompensado cada vez que faz uma compra, e pode trocar pontos acumulados por novos produtos ou serviços. A “competição” pelos pontos incentiva novos consumidores a continuarem comprando e pode funcionar como uma estratégia para “recuperar” clientes antigos.

Convergência entre online e offline
E-commerces de produtos físicos já estão de olho em maneiras de criar uma experiência mais completa para seus consumidores.

A Amaro, loja de roupas femininas que surgiu no meio online, inovou ao criar uma loja conceito na qual as consumidoras podem experimentar os produtos que viram no site, fazer a compra por totens de autoatendimento e, depois, receberem a mercadoria em casa, em até cinco horas corridas.

Com isso, eles uniram o melhor dos dois mundos, que é a possibilidade de experimentar o produto e não precisar andar com sacolas nas mãos, já que a mercadoria é entregue em domicílio. Consumidores que preferirem também podem continuar fazendo a compra 100% online.

Aplicativos próprios
Alguns e-commerces já estão desenvolvendo aplicativos próprios para facilitar a navegação de seus clientes e tornar o processo de compras mais intuitivo. Com essas ferramentas, o comprador pode inserir informações de pagamento, eliminando a necessidade de preencher esses dados sempre que for concluir uma nova transação. Esse canal também serve para entregar conteúdo para os compradores de maneira consistente.

Chatbots
Chatbots são interfaces de conversação que auxiliam sua audiência em determinadas tarefas que podem ser resolvidas com perguntas e respostas. Os chatbots mais inteligentes detectam o que o cliente procura a partir do uso de palavras-chaves e até sugerem serviços complementares, o que os torna excelentes ferramentas para atendimentos cujo problema é de fácil solução.

Aproveite para conferir nosso post completo sobre o assunto.

Dicas para aumentar suas vendas
Pode parecer bobagem, mas nem sempre o preço é o principal motivador da compra. Acredite, se o produto tiver maior valor agregado e ajudar o cliente a resolver um problema, ele não se importará de pagar mais por isso.

Por outro lado, uma má experiência de compra pode arruinar seu relacionamento com o cliente. Veja algumas dicas que podem ajudar a diminuir as objeções dos clientes e, consequentemente, aumentar suas vendas.

Tenha um menu intuitivo
Se o consumidor precisa navegar muito pelo seu site para encontrar os itens que está procurando, ele pode acabar desistindo da compra. Seu menu deve ser claro e intuitivo para facilitar o processo de busca.

Coloque produtos em destaque em seu site
Ter uma lista de produtos mais vendidos, produtos mais bem avaliados, escolhas do consumidor, entre outras segmentações ajuda a reduzir o tempo de pesquisa do consumidor e melhorar a experiência dele em sua página.

Faça posts patrocinados
Mais de 60% dos consumidores buscam indicações na internet antes de fazer uma compra. Faça posts nas redes sociais e entre em contato com influenciadores digitais para endossar seu produto.

Capriche na descrição
Quanto mais informações você fornecer sobre o produto, mais segurança o consumidor sentirá para fazer a compra. Principalmente se você trabalhar com produtos digitais, que não podem ser tocados.

Se esse for o caso, você deve deixar claro que está vendendo um produto digital e que a entrega será feita, exclusivamente, online. Se possível, utilize imagens que ajudem a materializar seu produto, como uma pessoa lendo em um tablet.

Exponha a avaliação de compradores
A avaliação de produtos é um gatilho poderoso para aumentar suas vendas, por isso certifique-se de deixá-las em exibição em seu e-commerce. Vale ressaltar que a quantidade de avaliações escritas tem mais peso para a decisão de compra do que a nota geral obtida pelo produto, de acordo com o Instituto Baymard.

Acompanhe as mudanças do mercado
Na internet tudo muda muito rápido. Por isso, é importante estar atento ao mercado e, principalmente, conhecer as principais novidades em seu segmento. Monitore a concorrência para saber como ela se relaciona com seu público-alvo e foque nas dores que são negligenciadas pelos grandes varejistas. Essas alternativas podem ter um retorno financeiro rápido, uma vez que a concorrência é menor.

Crie conteúdo de valor
Para fazer mais vendas, você precisará ter uma estratégia multicanal que contemple redes sociais, e-mail e blog. Mas não basta estar presente em todas as mídias, o empreendedor tem que oferecer um conteúdo de qualidade, que realmente agregue valor à jornada do comprador. Para isso, é preciso conhecer muito bem sua persona e saber que tipo de assunto é interessante para ela.

Faça uma copy atrativa
A copy é a abreviação para o termo inglês copywriting, que é a habilidade de escrever um texto cujo objetivo é convencer o leitor a realizar uma ação.

A dica de ouro para uma boa copy é: foque nos benefícios e não nas características do produto. Por exemplo, você vende um curso online que ensina como se exercitar em casa. Ao invés de escrever “faça uma aula de 40 minutos de exercício funcional”, você pode usar “aprenda a se exercitar usando utensílios que você tem em casa”, e reforçar o que o comprador extrairá daquele conteúdo.

Incentive o compartilhamento de sua página nas redes sociais
As redes sociais ajudam a gerar quantidades enormes de tráfego para seu site, contribuindo para o famoso brand awareness, que é o fenômeno no qual outras pessoas passam a conhecer sua marca.

Uma maneira simples de incentivar as interações é colocando botões de compartilhamento de redes sociais em seu site. Também sugerimos que você faça testes para descobrir os melhores horários para postar em sua página, dessa forma, aumentam as chances de mais pessoas interagirem com aquele conteúdo.

Deixe claro os direitos do consumidor
Apesar do mercado eletrônico estar em franco crescimento, a insegurança ainda é um fator que impede muitos consumidores de comprarem online. Para derrubar esta objeção, deixe claro todas as políticas que resguardam o direito de seu consumidor, como:

Política de troca ou devolução
Pode parecer estranho, mas consumidores se sentem mais seguros para comprar quando sabem que podem solicitar um reembolso por aquela compra ou trocar o produto, caso o item não se adeque a suas necessidades.

Política de privacidade
É o documento que explica como os dados fornecidos pelo comprador (nome, e-mail, dados de pagamento) serão utilizados pelo site. Ao concordar com ela, o consumidor admite que está cedendo essas informações por espontânea vontade.

Perguntas frequentes
A seção de perguntas frequentes, também conhecida como FAQ, reúne os questionamentos mais comuns de sua audiência sobre sua loja e os produtos que estão expostos ali, condições de pagamento, entre outras informações. Funciona como um serviço de suporte para demandas menos complexas, mas é interessante que você forneça um e-mail de contato para as dúvidas que não estiverem contempladas nesse documento.

Conclusão
Se você pretende criar um e-commerce, já viu neste post os primeiros passos para começar.

Mas é importante saber que para se diferenciar do mercado você precisará ir muito além do “arroz com feijão”, e estudar constantemente para oferecer um serviço de alto valor agregado para sua audiência. Se você ainda está começando, confira nossas dicas para fazer sua primeira venda online. Até a próxima!

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